Olá Galera Music.
Voltando hoje com a série de estudo de Blues para Contra-Baixo, nessa série você aprenderá Escalas, Exercícios e muito mais, voltado para um estilo que eu adoro, o Blues! Espero que vocês curtam!
A forma do blues
A estrutura de um blues é conhecida popularmente pela sua forma clássica de “12 compassos” (twelve-bar) que é utilizada até hoje.
Sobre sua progressão harmônica temos uma sequência de acordes dominantes (acorde V7) que representa grande parte da sonoridade blues.
Veja a seguir um exemplo básico de um blues em 12 compassos:
Exemplo em Dó maior
A forma do blues apresentada acima é um exemplo bem simples, por isso é importante pesquisar e buscar partituras que possam lhe trazer novos exemplos de progressão. Abaixo mais um exemplo de um blues 12 compassos, agora em tonalidade menor:
Exemplo em Dó menor
Outro ponto importante da forma musical de um blues se deve a sua repetição, conhecida pelo termo em inglês: “Turnaround”. Sua finalidade é unicamente de retornar ao início da música. A partir de uma performance musical típica de blues, podemos ver abaixo o seu funcionamento:
1° Introdução
2° Melodia (cantado ou tocado) – “Turnaround” para 3° parte
3° Solos (geralmente uma ou mais vezes a forma 12 compassos) “Turnaround” para 4° parte
4° Repetição da melodia
5° Finalização
O turnaround é um movimento harmônico feito geralmente sobre os 2 últimos compassos da forma blues para repetição da música.
Vejamos um exemplo:
Além do turnaround o blues possui ainda uma finalização, que é muito característica e particular de cada compositor. A finalização funciona como uma “coda”, termo que designa a finalização/final de um tema através de uma parte específica.
Exemplo 1 (ascendente)
Existem muitos caminhos para praticar estes exercícios, por isso crie e escreva variações que você poderá utilizar futuramente em outras situações.
Entretanto, para que possa estabelecer e praticar o blues corretamente é necessário que pesquise e ouça bandas e artistas importantes. Ache documentário como o produzido por Ken Burns, que é uma excelente fonte de referência histórica do jazz e consequentemente do blues.
Aguardem o 3º estudo da série Blues!
Crédito: Anibal Garcia
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